2015 é um ano muito importante. Papa Francisco

March 29, 2018 | Author: Anonymous | Category: Espiritual
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IRMÃS DOMINICANAS DA BEATA IMELDA PROVINCIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO N° 59 – JUNHO – 2015

EDITORIAL

2015 é um ano muito importante. Papa Francisco proclamou o ano da VIDA CONSAGRADA. Devemos viver buscando centralizar tudo em Cristo. Viver a alegria que brota da experiência do Senhor, que é o fundamento do apostolado e da evangelização. A CNBB decretou 2015 como o ANO DA PAZ, quem anuncia a paz anuncia Jesus Cristo, seu Evangelho que é a boa nova da Paz, da Alegria. Vamos ler o Partilhando e nos perguntar: Nós, Consagradas, como estamos vivendo a alegria, a paz

em nossas comunidades, em nosso

apostolado? A Redação

CEI Santa Luzia, Goiânia/Goiás

No último dia 13 de maio, para nós imeldinas foi um dia de festa, pois celebramos o dia da nossa patrona Imelda Lambertini. Neste sentido nós irmãs da Comunidade Santa Luzia celebramos também com nossos colaboradores do CEI Santa Luzia, fizemos por escala em quatro momentos a celebração da Beata Imelda, para que todos participassem deste momento celebrativo. Todos participaram bem e despertou ainda mais em cada um o desejo de conhecer mais a história da vida da Imelda. Que Imelda continue intercedendo por cada uma de nós em nossa missão eucarística. Ir. Andreza Mara Lobo

Celebrando a vida

Nós do CEI Santa Luzia, temos muito que agradecer a Deus, pois a cada dia vemos o desenvolvimento das crianças aqui atendidas, uma das atividades que realizamos semanalmente, as segundas-feiras pela manhã, é o momento de louvar a Deus, pela semana que inicia, pela semana que encerrou, a cada semana tem um tema específico, preparado por uma das professoras. Como é bonito ver sair dos lábios das crianças preces a Deus, pedindo pelas necessidades de sua família, pelo CEI, e pela sociedade, pela natureza... Por tudo demos graças a Deus. Ir.

Andreza

XIV Encontro de Espiritualidade Eucarística

Mara

Lobo

Sobre o encontro de espiritualidade muito temos a compartilhar, desde a acolhida carinhosa, magnífica palestra, as dinâmicas, a alimentação e a participação de cada comunidade. Como é bom planejar, organizar uma viagem, melhor ainda é chegar ao destino e ser bem acolhida, isso nos mostra que a distância e o cansaço se transformam em um momento de prazer. Diante de tanto encanto nos emocionamos com a apresentação da PalestraEucaristia e Serviço Eu Vim Para Servir, que de maneira simples e objetiva, nos fez refletir sobre o que é a Eucaristia e como a vivenciá-la na vida pessoal, familiar, social e no ambiente de trabalho. No decorrer de nossas vidas às vezes nos esquecemos de qual é a verdadeira missão aqui na Terra, “fazer a vontade do Pai”, desvia a nossa atenção para as coisas menos importantes, deixando de lado o compromisso com a Eucaristia. De tudo que ouvimos e falamos sobre como viver a Eucaristia, percebemos o quanto é importante, nos colocarmos no lugar dos outros, porque essa atitude nos possibilita a entender a ser compreendido como é viver a vida em harmonia com a vontade do Pai. Um simples bom dia, um olhar alegre um elogio carinhoso ou simplesmente hoje você está muito bonito (a), isso é capaz de irradiar alegria e tranqüilidade em qualquer ambiente, refletindo assim ações e atitudes que nos remete o servir ao Pai. Em se tratando das apresentações das comunidades participantes, percebemos o quando essa missão é árdua, mas quando vivenciada em grupo, ela pode se tornar em um ponto de partida especial para promoção humana, pois requer o engajamento de cada membro, para que o resultado final seja o que foi apresentado, em fotos, relatos, vídeos e depoimentos que serviram de alimento para continuarmos motivados para servir a nossa missão. Para animar ainda mais esse momento com reflexão e conhecimento, contamos com as equipes que organizam as dinâmicas com músicas que nos sensibilizaram sobre o amor ao próximo. Ah! Hum! Que delícia, não poderíamos deixar de falar sobre a alimentação, percebemos atitudes de carinho, planejamento e muito amor, desde o café da manhã até o chazinho noturno que aqueceu ainda mais o nosso encontro. Agradecemos aos organizadores por tanta demonstração de carinho, muito obrigada e um forte abraço a todos. Rosimira e Claudia professoras do CEI Santa Luzia

XIV Encontro de Espiritualidade Eucarística

Aconteceu em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, nos dias 02 e 03 de maio/2015, o XVI Encontro de Espiritualidade Eucarística. Este Encontro destina-se aos colaboradores (as) de todas as Obras da Associação Bem Aventurada Imelda (ABI). E, assim sendo, algumas colaboradoras do Centro de Educação Infantil Nossa Senhora Aparecida de Potim/ SP, também participaram. Acompanhando o lema da CF 2015 “Eu vim para servir”, o Encontro adotou como tema: “Eucaristia e Serviço”. Com Assessoria do Sr Roberto Alcarria Nascimento do CEBI de Bauru/SP, foram tratados a fundamentação bíblico-histórica e alguns aspectos da Eucaristia: sacrifício, assembleia, refeição, comunhão, gratuidade e compromisso social. Eucaristia e Compromisso Social, não é um ato fechado em si mesmo. A Eucaristia é aberta para fora, para a realidade do mundo que nos cerca. Levamos a realidade para a celebração e a força da celebração para a realidade. Fé e vida. Tratou-se também sobre o carisma da Congregação das Irmãs Dominicanas da Beata Imelda. “Amar e tornar amado Jesus Eucaristia”, “fonte e ápice de toda evangelização”. O que se realiza mediante a formação à fé, por meio de obras educacionais, sociais e paroquiais em favor da vida.

Além destas válidas considerações destacou-se como momentos importantes: a Adoração ao Santíssimo Sacramento; convivência com outras pessoas; acolhida da Casa e a participação à Celebração Eucarística. Na oportuna troca de experiências, o CEI Nossa Senhora Aparecida apresentouse como a mais recente Obra da Instituição Associação Bem Aventurada Imelda (ABI) que realiza seu trabalho em parceria com a Congregação do Santíssimo Redentor. Conferindo o tema: Eucaristia e Serviço com: Isaías 42,19 Messias Servidor; Mt 25, 31-46 Jesus pede para nós lançarmos a serviço do próximo; Lc 1, 3-8 “Eis aqui a serva do Senhor”, Maria modelo de serviço, de entrega e de gratuidade. Perguntou-se: Como é o “servir” hoje? Como isso é vivido na família, na Igreja, nas comunidades, na política e na sociedade? Ir. Emília dos Santos

SABER ENVELHECER

É sem dúvida uma arte envelhecer sem resmungos, sem ressentimentos, sem examinar o passado. Coisa engraçada ver os dias passarem... recordando, com saudade, a infância, a adolescência, a juventude e agora a velhice. Quando setembro vier farei 94 anos. Até eu mesma fico surpreendida perguntando: “será verdade?” Como passou depressa, meu Deus. O tempo voou e eu com ele. Meu coração enche de alegria e gratidão para com Deus, pois nem todo mundo teve ou tem a felicidade de chegar a esta idade relativamente bem. Meus pais eram severos, mas mesmo assim encontrava o jeito de enganá-los para sair casa, para passear. Mas... tudo o que era permitido não preenchia o vazio que sentia dentro de mim. Queria uma coisa diferente, mas não conseguia identificar o que

era. Fiz o curso normal e mais tarde uma complementação de estudo... mas não era aquilo que queria. Sonhava em fazer algo para alguém... trabalhar para o meu próximo. Convidaram-me para ser Filha de Maria. Aceitei e fui. Foi aí que Nossa Senhora me pegou de verdade. Fiz de tudo: foge daqui, escapa dali, finge que não ouve o chamado insistente de Deus para “deixar tudo e... partir”. Chegou o momento que não dei conta de resistir mais e o SIM saiu do fundo do coração. Surpresa geral, ninguém acreditava. Contrariando todas as opiniões e criticas escolhi uma Congregação que estava chegando da Itália e se estabelecia em Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Escrevi me apresentando e mostrando o desejo de ser religiosa lá. Fui aceita e parti. Fui para Itália fazer o noviciado e depois voltei para o Brasil e já fiz 62 anos de vida religiosa. Agora estou fazendo uma linda, maravilhosa experiência de ser velha. Experiência engraçada, triste, alegre e divertida, pois muitas vezes fico olhando como os velhos são descartáveis por essa geração nova. Os idosos são tratados como pessoas inúteis, incapazes deixando-os de lado. Já não são mais atendidos, aliás poucas pessoas se dirigem aos idosos que aguardam com ansiedade uma atenção ou um gesto de carinho, uma palavra, um pedido de opinião, um pouco de atenção. Apenas o idoso começa a falar mudam de assunto, como dizendo: você não sabe nada, ...passou o seu tempo. É tanta indiferença para com o idoso que a gente sente no fundo do coração uma dor grande. Afinal o que é o velho? É o moço que não morreu na mocidade. Não devemos separar os velhos, ou melhor, os de mais idade, porque eles sentem falta, precisam de tantas coisas na vida; de tantas coisinhas no final da vida. Deveríamos cuidar dos nossos idosos com muito carinho, pensando que eles estão chegando “ao por do sol” da vida. Não ironizar, como a gente vê, assiste e vive esta realidade a respeito dos idosos. Digo mais uma vez que olhar o envelhecer, mesmo sendo velha, olhar de fora é muito, muito divertido porque se você está sentada numa cadeira confortável perguntam: ela ainda anda? se está na capela rezando, falam: está dormindo; perguntam se a gente ainda pensa, ...se a letra não está trêmula... se... se...Se fosse enumerar não terminaria nunca. Então se conclui que o idoso tem que ser cego, gago, trêmulo... quase paralítico. É lógico que temos que nos preparar para a velhice, pois é uma realidade que deve ser olhada e encarada com muita tranqüilidade interior. A velhice deveria ser um tempo de contemplação, de oração silenciosa, que fala mais com a vida. A velhice deve ser um cântico de amor e de gratidão a Deus pelos anos que nos concedeu junto aos irmãos, à família e na sociedade. Não devemos nos iludir pensando que as conseqüências da velhice são coisas boas: sentir as forças diminuírem, a capacidade de concentração acabar, perceber que o corpo não reage como antigamente e conservar uma certa tranquilidde requer esforço e uma antecipada preparação. Saber envelhecer é manifestar, ao nosso redor, a vida nova, a alegria de uma caminhada, a satisfação de uma vocação assumida, seja ela qual for. Estou bem e sei. O meu intuito ao escrever isso é mais pela observação que tenho feito ao constatar como os idosos são tratados e como sinto a dor pela qual eles

passam quando não são observados, não são notados, não são solicitados para nada e por ninguém. Estou me esforçando para envelhecer tendo a certeza de que existe alguma coisa depois da terra... um Pai que é Paz. Ir. Tereza Bastos

Agradecimento Agradeço a todas que me acompanharam na doença com a presença, amizade, orações, gestos de unidade fraterna. Estou melhor e continuo realizando a minha missão com entusiasmo e alegria. Gratidão e abraço. Ir. Tereza Bastos

Combater a Dengue

Mais de 300 cidades brasileiras estão com risco de surto de dengue Número de casos da doença mais que dobrou nesse começo de ano, em relação ao ano passado, segundo o levantamento do Ministério da Saúde. Trezentas e quarenta cidades brasileiras estão com risco de surto de dengue, segundo o levantamento do Ministério da Saúde. O número de casos da doença mais que dobrou nesse começo de ano, em relação ao ano passado. Um bichinho com menos de um centímetro está fazendo um estrago país afora. A dengue avança em todos os estados. Nas primeiras nove semanas do ano, ou seja, de primeiro de janeiro a sete de março, surgiram 224 mil casos no Brasil. Isso é mais que o dobro do que foi registrado no mesmo período no ano passado.

Proporcionalmente à população, o Acre é o estado mais afetado com quase 700 casos por 100 mil habitantes. Depois vêm Goiás e São Paulo. Entre as capitais, Cuiabá está em situação de risco para surto ou epidemia de dengue, outras 18 estão em alerta. No estado mais populoso do país, os maiores focos estão na região central. Na capital, o bairro com a maior incidência é a Vila Brasilândia, na Zona Norte. A primeira moradora que nós abordamos estava com os sintomas clássicos da doença: febre, dores de cabeça, nos olhos e nas articulações. Jornal Nacional: Eu estou vendo que a senhora fez teste de sangue hoje. Foi isso? Lucia de Fátima Barbosa, dona de casa: Fiz hoje para comprovar se é dengue mesmo. Mas tudo indica que é dengue. Batemos na vizinha. E adivinhe: teve dengue também. “Parecia que tinha passado um trator em cima de mim. Estava toda quebrada, toda dolorida”, lembra Sônia Carvalho, dona de casa. No corredor da casa, vários vasos de plantas. No quintal, baldes grandes para armazenar água da chuva. Todos tampados, como tem que ser. A gente fica só pensando na água parada, mas não é só isso. Lixo também, entulho, por exemplo. Isso tudo é um cenário ideal para a multiplicação do mosquito da dengue. É entulho para todo lado na casa de seu Pedro. Diante da gente, promete que vai limpar tudo. "Trabalho à noite e vou providenciar, porque eu acho que o mundo inteiro está pensando só na minha casa, não sei por que”, conta Pedro. Na casa de Beatriz, que mora ao lado, duas pessoas já pegaram dengue. A filhinha de 50 dias fica sempre protegida pelo mosquiteiro. Jornal Nacional: Tem muito mosquito aqui? Beatriz: Muito mosquito. Mosquito demais, o dia inteiro. O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo alerta: quem estiver com sintomas parecidos com os da dengue, não deve tomar remédio antes de ter o diagnóstico confirmado. “Nós estamos orientando os farmacêuticos para tomar muito cuidado. Preferencialmente encaminhar para um serviço de saúde ao invés de indicar a automedicação”, explica Pedro Menegasso, pres. Cons. Reg. de Farmácia/SP. O número de mortes por dengue diminuiu. No ano passado, foram 76. Neste ano, 52. Edição do dia 12/03/2015 – Jornal Nacional

FESTA DE SANTA

BÁRBARA

E

SÃO SEBASTIÃO A nossa paróquia tem este nome e faz a sua festa anual em MAIO entre o dia de S.Sebastião que é 20 de janeiro e S.Bárbara que é 04 de dezembro. Como a cidade tem o nome de S.Bárbara, a tradição considera esta festa como sendo da cidade, também conhecida por “festa de maio”. A paróquia promove, mas é grande o movimento de barraqueiros (e muitos) que vem de fora, parquinhos, parques que vem montar seus equipamentos, tem também as barracas especiais de bingos, etc. Eles lotam o redor da praça perto da igreja sobrando pouco espaço para a barraca da igreja e pegando grande

parte do dinheiro dos barbarenses. Todas as calçadas e locais de estacionamento, assim como algumas ruas, ficam tomadas e isto antes de começar a festa que dura 10 dias. A conclusão é esta: para a igreja mesmo, não rende muito em questão financeira, mas tradição é tradição. E assim acontece. Em 2014 e em anos anteriores, sofremos muito por causa de uma barraca de jovens (não da igreja) montada no muro dos fundos de nossa casa com um tablado alto do chão, um metro e pouco, o que significava que as pessoas que ficavam da cintura para cima por cima do muro, tirando toda nossa privacidade. Do muro até nossa cozinha tem 3 metros e neste espaço temos os tanques, mesa, nossos varais e outras coisas. O som era tão forte (automotivos) que não era possível conversar dentro de casa; portas e janelas tremiam a até as paredes. Isto na parte da tarde e a noite, após a missa, até 3 horas ou mais da madrugada. Este ano conseguimos que a mesma barraca fosse montada do outro lado da rua, num terreno baldio, o som não tão algo e também o horário para terminar (2 horas). Quanto a altura do som e o horário foi válido para todas as barracas, parques e bingos. Havia um bom policiamento para que a lei fosse obedecida. Assim os 10 dias (de 22 a 31 de maio de 2015) foram mais aguentáveis. O dia começa com a alvorada, queima de fogos, às 5horas e depois a caminhada, saindo da igreja pelas ruas da cidade cantando e rezando o terço, encerrando no salão com o café da manhã para todos os participantes, sempre um bom número. Á noite, 19 h, a Missa com a presença de outros padres e grupos de cantos vindos de Trindade, e depois a parte social na Barraca da igreja em frente ao salão com leilões, venda de comes e bebes, show. Tem também o dia da cavalgada e do leilão de animais (gado, porco, carneiro, e até galinha). Tudo é válido e rentável, quando se recebe. A prestação de contas ainda não foi feita porque tem que esperar os que compraram fiado, acertarem. Quanto a avaliação da festa foi muito boa a participação do pessoal sobretudo na nossa barraca e tudo correu bem em todo o ambiente da festa, graças a deus, sem nenhuma ocorrência policial. Que Santa Bárbara e São Sebastião continuem intercedendo por nós. Amém! Ir. Eunice Roder

CORPUS CHRISTI Este ano a Solenidade de Corpus Christi, aqui em Santa Cruz do Rio Pardo/SP teve uma característica diferente dos outros anos. Cada paróquia teve a sua festa dentro do seu território paroquial e cada uma celebrou com os seus paroquianos. Foi uma maneira nova de motivar todos a estar presente e permitiu as pessoas de participar, mesmo os idosos e as famílias.

A Comunidade Emaús pertence à Paróquia de São Benedito e o Padre David, o Pároco fez questão de colocar no roteiro da procissão a rua que passa no fundo de nossa casa para que todas as irmãs pudessem receber a bênção do Santíssimo Sacramento. Nós preparamos o altar para receber o Ostensório com Jesus Eucarístico com muito amor e, quem estava em condições, às 15horas foi na Paróquia para a celebração da Santa Missa. A Igreja estava lotada de fiéis de todas as idades, homens e mulheres, jovens, crianças e idosos. A Missa foi linda, era um só coração e uma só voz, e a participação total como só acontece na Semana Santa, conforme o testemunho das irmãs que moram aqui a mais tempo. As ruas por onde passou a procissão estava enfeitada com tapetes de tapeçaria mesmo, comprados já do tempo de Padre Esdras, com desenhos religiosos e pastorais. Cada pastoral era encarregada de estender os tapetes em alguns quarteirões e assim foi feito. A procissão teve um carro de som motivando o povo a orar e cantar e a participação foi maciça. Quando chegou na frente de nossa casa, estava na calçada a Ir. Maria Do Rosário na sua cadeira de rodas e várias outras irmãs que conseguiram andar até lá. Também a Ir. Inês, a Ir. Jerônima, a Ir. Terezinha Rezende, estavam olhando da janela, no andar de cima. O Padre Davi fez uma pausa grande e falou umas palavras bonitas que calaram fundo em nós. Quando a procissão prosseguiu andando, as pessoas que estavam na calçada de casa ou ao lado dela foram abraçar a Ir. Maria Do Rosário e as outras irmãs. Vendo as irmãs na janela todo mundo acenava para elas que retribuíam e assim este foi também um momento solidário, de acolhida e fraternidade. Jesus deve ter ficado muito contente em ver suas esposas tratadas com tanto carinho e consideração. Foi uma festa bonita como aquelas que Padre Giocondo nos deixou escrito em suas reflexões onde Jesus Eucaristia foi amado e adorado. Ir. Catarina Roder

Significado da Festa de Corpus Christi (nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo)

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue. "O que come a minha carne e

bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55-59). Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a religiosa Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças. No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o presidente consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja. Grupo SCN Jornal/TV/Rádio

Amar Jesus Eucaristia e fazê-lo amado por todos

“O ano da vida consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão que nos foi confiada”. (Carta Apostólica do Papa Francisco)

Refletindo esta carta e nossos documentos que nos convidam a buscar novos caminhos que nos oriente a dar respostas coerentes com o Evangelho, aos anseios da Igreja e do mundo, na realidade de hoje. Como estou correspondendo o que Padre Giocondo movido pelo Espirito Santo e no seguimento a Jesus presente na Eucaristia, nos deixou como carisma? “Amar Jesus Eucaristia e fazê-lo amado por todos”. Esta é a nossa missão. Aqui em Santa Bárbara de Goiás: auxilio a coordenação da catequese dando formação para as catequistas, preparo adultos para primeira Eucaristia e Crisma. Junto com a senhora Rosalina (ministra da Eucaristia), visitamos os doentes e idosos levando a Eucaristia, a esperança e palavras de conforto. Nestas visitas somos presenças de silêncio e escuta, pois eles tem neste momentos de oportunidade de se expressar suas alegrias e sofrimentos. Nas visitas as crianças da pastoral da criança, que são várias. Vindas neste período do ano com os pais que vem trabalhar no corte de cana. Desprovidos de tudo, tanto dos utensílios da casa, como de alimentação, sem segurança nenhuma. Com alguns recursos que temos ajudamos no que é possível materialmente. Mas com certeza o que nos sustenta nestes pequenos gestos de solidariedade é Jesus na Eucaristia. Ele é a fonte da nossa missão. Com olhos fixos em Jesus na Eucaristia. Buscamos: amá-lo e fazê-lo amado por todos. Ir. Terezinha Olímpia de Paiva

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