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Caminhos para Melhorar o Aprendizado (www.paramelhoraroaprendizado.org.br) Ricardo Paes de Barros (SAE)
Setembro de 2011
1. Sobre o progresso recente e a necessidade de continuidade Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA) Mesmo assim, continua entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile A velocidade atual vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile tinha em 2009. A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70% 2
Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA) Distribuição dos países segundo a progreso no desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências entre 2009 e 2000 60 50
Progresso entre 2000 e 2009
40
Brasil
30
33
20 10
0 -10 -20
-30 -40 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Distribuição dos países (%) Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm
3
Mesmo assim, continuamos entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile. À velocidade atual, vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile já havia alcançado em 2009
Distribuição dos países segundo o desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências: PISA, 2009 600
580 560
540 520
Proficiência
500 480
460 440
Chile
420
38
400 Brasil
380 360 340 320 300 0
10
20
30
40 50 60 Distribuição dos países (%)
70
80
90
Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm
100
4
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil 14
13 12
Escolaridade (anos de estudo)
11 10
9
9
Nascidos em 1980 no Beasil
8 7
Brasil
6 5 4
3 2 1 0 1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14
13 12
Escolaridade (anos de estudo)
11 10
9
9
Nascidos em 1980 no Beasil
8 7 6
Brasil
Chile
5 4
3 2 1 0 1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14
13 12
Escolaridade (anos de estudo)
11 10
9
9
Nascidos em 1952 no Chile
9
Nascidos em 1980 no Beasil
8 7 6
Brasil
Chile
5 4
3 2 1 0 1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14
13 12
Escolaridade (anos de estudo)
11 10
Nascidos em 1952 no Chile
9
9
9 28 anos de atraso
Nascidos em 1980 no Brasil
8 7
Chile 6
Brasil
5 4
3 2 1 0 1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
Ano de nascimento 8
Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70% Porcentagem de alunos com aprendizado adequado: Brasil, 2009 100
Porcentagem que atingiram a Meta 3
90
80
Meta para 2021
70 60
50
Língua Portuguesa
Matemática
40 34 30
33 26
29
20
15 11
10 0
4ª/5º EF
8ª/9º EF
3ª EM
4ª/5º EF
8ª/9º EF
3ª EM
9
2. Como acelerar o aprendizado: Necessidade de melhorar a qualidade do gasto com educação Aumentando o volume de recursos (públicos e privados) alocados à educação Elevando a efetividade do que se já gasta (melhorar a qualidade do gasto) Fazer os dois: melhorando a qualidade dos que se já gastava, aumentando o gasto e alocando melhor os recursos adicionais. Melhorar o aprendizado é preocupação de todos os países ricos e pobres Um país com um aprendizado em Matemática 15 pontos na escala SAEB maior (tipicamente o que se aprende num ano letivo) terá uma taxa de crescimento 1% mais acelerada. 10
Relação entre a taxa de crescimento anual do PIB por trabalhador no período 2002-2006 e a proficiência em Matemática na 8 a série em 1995: Unidades da Federação 5 4
Taxa de crescimento (%)
3
2 1
1pp 0
15 17 -1 -2
Um aprendizado em Matemática 15 pontos maior Impacto (tipicamente o que na se do programa aprende em amostra um anoentre letivo) levaque a alunos fizeram as avaliações uma taxa de crescimento no PIB diagnóstica e somativa por trabalhador 1% mais acelerada
-3 -4
-5 210
215
220
225
230
235
240
245
250
255
260
265
270
275
280
Proficiência em matemática Fonte: Estimativas produzidas com base no dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2002 a 2006 e do Sistema de Avaliação da Educação BásicaSAEB/INEP
11
3. Escopo do Estudo: Associação ou Causalidade: o que importa para o desenho de políticas educacionais? Para o desenho das políticas educacionais o que se deseja conhecer é em quanto o aprendizado irá se alterar caso uma determinada ação seja implementada (impacto causal da ação) e não simplesmente quão maior é o aprendizado nas escolas que implantaram a ação em comparação com as que não implantaram (associação); Buscamos identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto de diversos fatores determinantes do aprendizado; Construímos um mapa dos impactos e não apenas um mapa de fatores associados ao aprendizado. 12
3. Escopo do Estudo
Existe um amplo esforço mundial para se identificar isolar e quantificar os determinantes do aprendizado; Dentre os 400 estudos nacionais e internacionais identificados, com base em critérios de qualidade e relevância (qualidade da publicação e representatividade da amostra – amostra mínima de 1,500 alunos), 165 foram selecionados para análise; Os resultados destes estudos foram (i) catalogados, (ii) organizados por temas, (iii) comparados em termos da magnitude e (iv) avaliados segundo: Validade interna da análise Validade externa da análise e Precisão e robustez das estimativas. 13
4. Dificuldades para se identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto dos determinantes do aprendizado Múltiplos agentes: aluno, família, comunidade, professor, turma, escola, sistema educacional Múltiplas características de cada um dos agentes Características observáveis e não observáveis Conhecimento é acumulado ao longo das séries, logo a nota do SAEB na 8ª série depende das condições da escola, professores, família e aluno ao longo de todas as séries Características variáveis no tempo e entre séries 14
Mecanismos utilizados para isolar o impacto da expansões no número efetivo de horas de aula sobre o aprendizado Forma de expansão
Aumento no número de dias letivos Redução no absenteísmo dos professores
Mecanismo utilizado para isolar o impacto Diferença na precipitação de neve entre distritos (Maryland) e ajuste no mês para o início do ano letivo (década de 1960) na Alemanha (primavera para o final do verão) Experimento (Índia) e diferenças na distância à escola e nas condições climáticas
Reforço e recuperação
Pequena diferença na nota para acesso a recuperação e reforço
Aumento no número de aulas por dia letivo
Reforma chilena ao final da década de 1990.
Aumento na duração da aula
Observacional
15
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Toda unidade de medida de impacto tem numerador e denominador: Aumento no aprendizado (numerador) por ano de experiência do professor (denominador) Aumento no aprendizado (numerador) por número de alunos a menos em cada turma (denominador) Impacto do quê? Vários determinantes (características dos sistemas educacionais, escolas e professores) Sobre o quê? Sempre sobre o aprendizado Sempre que possível, padronizamos o impacto sobre o aprendizado para a escala SAEB
16
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Desvios-padrões das notas na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 29% de um desviopadrão a mais que um alocado a um professor pior(entre os 20% piores)) Pontos na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 9,6 pontos na escala SAEB a mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores) Aceleração do aprendizado (anos equivalentes) (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 68% mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores) Cumprimento das metas (Para uma escola hipotética onde no início todos os professores estavam entre os 20% piores, passar a ter todos os professores entre os 20% melhores garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase 100% da 3ª Meta. 17
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Impossibilidade de padronizar as unidades dos fatores determinantes (impacto do quê?) O impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 30% é duas vezes maior que o de estudar com um professor com 3 anos de experiência ao invés de com um sem experiência Mas o impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 10% é menor que o de estudar com um professor com 5 anos de experiência ao invés de com um sem experiência O que tem mais impacto sobre o aprendizado? Redução no tamanho da turma ou experiência do professor? 18
Magnitude do impacto da qualidade do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto da qualidade do professor Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores 9,6 pontos na escala SAEB
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Aprendizado ao longo de um ano letivo
19
Magnitude do impacto da qualidade do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto da qualidade do professor Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores
0%
20%
40%
60%
68% do aprendizado típico de um ano letivo 80%
100%
120%
140%
Aprendizado ao longo de um ano letivo
20
Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto da experiência Aprendizado quando o professor não tem experiência
0
2
4
6
3,3 pontos na escala SAEB 8
10
12
14
16
18
20
Aprendizado ao longo de um ano letivo
21
Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto da experiência Aprendizado quando o professor não tem experiência
0%
20%
40%
60%
80%
22% do aprendizado típico de um ano letivo 100%
120%
140%
Aprendizado ao longo de um ano letivo
22
6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno
Se a escola e o professor são importantes, então o grau de exposição a eles também tem que ser fundamental Existem diversos mecanismos para se aumentar o grau de exposição dos alunos aos professores: Aumento no ano letivo, Efetivo cumprimento do ano letivo, Redução no absenteísmo de alunos e professores, Aumento no número aulas por dia letivo, Aumento na duração das aulas, Redução no tamanho das turmas. 23
6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno O aprendizado de um aluno alocado a um professor que não faltou durante o ano letivo tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a um professor que faltou 10 dias O aprendizado de uma aluno alocado a uma turma com 15 alunos tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a uma turma com 22 alunos
24
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos Aprendizado em uma turma com 15 alunos
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto do tamanho da turma Aprendizado em uma turma com 22 alunos 6,6 pontos na escala SAEB
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Aprendizado ao longo de um ano letivo
25
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos Aprendizado em uma turma com 15 alunos
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto do tamanho da turma Aprendizado em uma turma com 22 alunos
0%
20%
40%
44% do aprendizado típico de um ano letivo 60%
80%
100%
120%
140%
Aprendizado ao longo de um ano letivo
26
Duração do ano letivo em países selecionados País
Número de dias letivos num ano escolar
Japão
243
Coréia do Sul
220
Israel
216
Luxemburgo
216
Holanda
200
Escócia
200
Tailândia
200
Hong Kong
195
Reino Unido
192
Hungria
192
Suazilândia
191
Finlândia
190
Nova Zelândia
190
Nigéria
190
França
185
Estados Unidos
180
Fonte: EDU in Review
27
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula
Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto do ano letivo Aprendizado quando o ano letivo tem 190 dias efetivos de aula 6,6 pontos na escala SAEB
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Aprendizado ao longo de um ano letivo
28
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula
Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula
Aprendizado típico em um ano letivo
Impacto do ano letivo Aprendizado quando o ano letivo tem 190 dias efetivos de aula
0%
20%
40%
44% do aprendizado típico de um ano letivo 60%
80%
100%
120%
140%
Aprendizado ao longo de um ano letivo
29
7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série Para uma escola hipotética onde no início todos os professores eram medianos, passar a ter todos os professores entre os melhores (20% melhores) garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase ½ (44%) da 3ª Meta Para uma escola hipotética onde metade dos professores são jovens e sem experiência, passar a ter todos os professores com ao menos 3 anos de experiência garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido 1/8 (13%) da 3ª Meta 30
7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série Para uma escola hipotética onde os professores faltam em média 10 dias por ano letivo, passar a ter professores que faltam apenas 5 dias por ano letivo garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido mais de ¼ (28%) da 3ª Meta Para uma escola hipotética onde todos as turmas têm 24 alunos, passar a ter turmas de 20 alunos garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido ¼ (28%) da 3ª Meta
31
Porcentagem de alunos com aprendizado adequado (acima de 300 na escala SAEB
Relação entre progresso no aprendizado médio e aumento na porcentagem de alunos com nível de aprendizado adequado (300 pontos na escla SAEB): Matemática - 8a série 70
100%
65
90%
60
80%
55
70%
50 60% 8 séries com um bom professor
45
50%
40 40% 35 30%
30
sériescom comefetivos efetivos10 5 88séries dias adicionais de aula
25
20%
8 séries com um professor mais experiente
20
10%
15
0% 0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
Melhoria na Proficiência Média em Matemática - 8a Série 32
8. Principais limitações Compilamos estimativas do impacto de um fator mantendo os demais constantes (Ceteris paribus) Mas mantendo os demais fatores constantes em que nível? Quão dependente é a estimativa de impacto ao nível dos demais fatores? Dificuldades com a validade externa (e daí com a utilidade) das estimativas Diferenças na sensibilidade à margem intensiva e extensiva: aumento na experiência de todos os professores versus aumento na proporção de professores com experiência
33
8. Principais limitações Impactos diretos e indiretos: Avalia-se prioritariamente o impacto direto de reduções no tamanho da turma sobre o aprendizado. Mas reduções no tamanho das turmas podem requerer aumento no número e daí a uma queda na qualidade dos professores Foco apenas no aprendizado: Turmas homogêneas são melhores para o aprendizado Mas outros objetivos da educação podem relevar a que turmas heterogêneas sejam preferíveis Falta informação sobre custos, o que impede uma avaliação da relação custo-efetividade das diversas alternativas 34
Flexibilidade e atratividade como instrumentos para reduzir a evasão e o abandono no Ensino Médio Ricardo Paes de Barros (SAE)
Junho de 2012
Gráfico 2: Evolução da taxa de evasão de jovens de 15 a 17 anos por grupo de séries, Brasil 30 28
26
1a a 5a série
Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%)
24
22 20
18 16
14 12
10 8
6a a 7a série
6 4
8a série e ensino médio
2 0 1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
36
Gráfico 3: Distribuição dos jovens de 15 a 17 anos que já evadiram segundo a série em que evadiram , Brasil 100 90
Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%)
80
Evadiram da 1a a 5a série do fundamental
70 60
50 40 30 20
Evadiram da 6a série do fundamental até a 3a do médio
10 0 1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008 37
Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil 100
90 80
Frequenta escola
Porcentagem de jovens (%)
70
Aos 21 anos já havia concluído o médio
60 50
Frequenta o médio regular
40 30
20 10 0 1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
38
Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil 100
90 80
Frequenta escola
Porcentagem de jovens (%)
70 60
Frequenta o médio regular
50 40 30
Aos 19 anos já havia concluído o médio
20 10 0 1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
392008
Gráfico 5: Evolução da distribuição dos jovens que frequentam escola segundo o ciclo que frequentam, Brasil Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos que frequentam a escola (%)
100 90
Frequentam o Fundamental
80 70 60
50 40 30 20
Frequentam o Médio
10 0 1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008 40
Evolução do acesso a escola de jovens de 15 a 17 anos: Brasil 100
90
Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%)
80
Frequenta escola 70 60
Frequenta o médio regular
Frequenta o fundamental ou EJA
50 40 30
20
Não frequenta a escola
Não frequenta a escola nem completou o médio
10 0 1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
41
Alternativas ao médio tradicional versus alternativas (estratégias) para se realizar o médio tradicional (ou que o torne mais atraente)
Estratégias para um Ensino Médio mais atraente
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
Goiás
P
Paraná
Indaiatuba (São Paulo)
P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
Paraná
Indaiatuba (São Paulo)
P P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
P
P
Indaiatuba (São Paulo)
P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
P
P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
P
P
Indaiatuba (São Paulo)
P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
P
P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
P
P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho
Indaiatuba (São Paulo)
P
P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
P
P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
P
P
P
P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor
Indaiatuba (São Paulo)
P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
P
P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
P
P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
P
P
P
P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria
Indaiatuba (São Paulo)
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Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
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Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
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Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
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Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
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Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações
Indaiatuba (São Paulo)
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Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Goiás
Paraná
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
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Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
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Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
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Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
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Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos
Indaiatuba (São Paulo)
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Dificuldades com as estratégias apresentadas para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia
Dificuldade
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha
Necessidade de adaptação dos alunos transferidos
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização
Necessidade de preparação para os exames de admissão à educação superior
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo
Possibilidade de reduzir a atratividade entre os alunos menos interessados
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação
Maiores dificuldades de organizar os cursos, alocar professores e enturmar alunos
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho
Necessidade de diversificar os incentivos
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor
Necessidade de melhorar a qualidade dos professores
Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos
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